A liturgia
de hoje começa em silêncio, sem música e nem canto. Está dividida em três
partes: a Liturgia da palavra, que se conclui com a oração Universal; a
veneração da Cruz e a Comunhão Eucarística.
Participemos
com todo nosso ser deste mistério da auto doação de Jesus para a nossa
Salvação.
Pe. Luiz Caputo
Pároco do Santuário São Judas Tadeu
ADORAÇÃO
7h30 às 14h30 | (Pe. Luiz
Caputo)
CELEBRAÇÃO COM ADORAÇÃO DA CRUZ
16h | (Pe. Luiz Caputo)
PROCISSÃO SENHOR MORTO
19h | (Pe. Luiz Caputo)
LITURGIA DIÁRIA
Is 52,13-53,12
Hb 4,14-16;5,7-9
Sl 30 | “Por acaso não vou beber o cálice que o
Pai me deu?”.
EVANGELHO | Jô 18,1-19,42
Então Pilatos mandou flagelar Jesus. Os
soldados teceram uma coroa de espinhos e colocaram-na na cabeça de Jesus.
Vestiram-no com um manto vermelho, aproximavam-se dele e diziam:'Viva o rei dos
judeus!' E davam-lhe bofetadas. Pilatos saíu de novo e disse aos judeus:
'Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro
nele crime algum.' Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o
manto vermelho. Pilatos disse-lhes: 'Eis o homem!' Quando viram Jesus, os sumos
sacerdotes e os guardas começaram a gritar: 'Crucifica-o! Crucifica-o!' Pilatos
respondeu: 'Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois eu não encontro nele
crime algum.' Os judeus responderam: 'Nós temos uma Lei, e, segundo esta Lei,
ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus'. Ao ouvir estas palavras, Pilatos
ficou com mais medo ainda. Entrou outra
vez no palácio e perguntou a Jesus: 'De onde és tu?' Jesus ficou calado. Então Pilatos disse: 'Não me respondes? Não
sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?'
Jesus respondeu: 'Tu não terias autoridade alguma sobre mim, se ela não te
fosse dada do alto. Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa maior.' Fora!
Fora! Crucifica-o! Por causa disso,
Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam: 'Se soltas este homem,
não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei, declara-se contra César'.
Ouvindo estas palavras, Pilatos trouxe Jesus para fora e sentou-se no tribunal,
no lugar chamado 'Pavimento', em hebraico 'Gábata'. Era o dia da preparação da
Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus: 'Eis o vosso rei!'
15Eles, porém, gritavam: 'Fora! Fora! Crucifica-o!' Pilatos disse: 'Hei de
crucificar o vosso rei?' Os sumos sacerdotes responderam: 'Não temos outro rei
senão César'. Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e eles o
levaram. Ali o crucificaram, com outros dois. Jesus tomou a cruz sobre si e
saiu para o lugar chamado 'Calvário', em hebraico 'Gólgota'. Ali o
crucificaram, com outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio. Pilatos mandou
ainda escrever um letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito: 'Jesus o
Nazareno, o Rei dos Judeus'. Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o
lugar em que Jesus
foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico,
latim e grego. Então os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos: 'Não
escrevas 'O Rei dos Judeus', mas sim o que ele disse: 'Eu sou o Rei dos
judeus'.' Pilatos respondeu: 'O que escrevi, está escrito'. Repartiram entre si
as minhas vestes. Depois que crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua
roupa em quatro partes, uma parte para cada soldado. Quanto à túnica, esta era
tecida sem costura, em peça única de alto a baixo. Disseram então entre si:
'Não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será'. Assim se
cumpria a Escritura que diz: 'Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram
sorte sobre a minha túnica'. Assim procederam os soldados. Este é o teu filho.
Esta é a tua mãe. Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmó da
sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado
dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: 'Mulher, este é o teu filho'.
Depois disse ao discípulo: 'Esta é a tua mãe'. Daquela hora em diante, o
discípulo a acolheu consigo. Tudo está consumado. Depois disso, Jesus, sabendo
que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim,
disse: 'Tenho sede'. Havia ali uma jarra
cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na
à boca de Jesus. Ele tomou o vinagre e
disse: 'Tudo está consumado'. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. E
logo saiu sangue e água. Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus
queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele
sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as
pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. Os soldados foram e quebraram as
pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus. Ao se aproximarem
de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; mas um
soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. Aquele que
viu, dá testemunho e seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a
verdade, para que vós também acrediteis. Isso aconteceu para que se cumprisse a
Escritura, que diz: 'Não quebrarão nenhum dos seus ossos'. E outra Escritura
ainda diz: 'Olharão para aquele que transpassaram'. Envolveram o corpo de Jesus
com os aromas, em faixas de linho.
Depois disso, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus - mas às escondidas, por medo dos
judeus - pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então
José veio tirar o corpo de Jesus. Chegou também Nicodemos, o mesmo que antes
tinha ido a Jesus de noite. Trouxe uns trinta quilos de perfume feito de mirra
e aloés. Então tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em
faixas de linho, como os judeus costumam sepultar. No lugar onde Jesus foi
crucificado, havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém
tinha sido sepultado. Por causa da preparação da Páscoa, e como o túmulo estava
perto, foi ali que colocaram Jesus.